sábado, 3 de agosto de 2019

Lídia, à beira do rio.


Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlaçemos as mãos). 

Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.

Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.

2 comentários:

  1. Pessoa maravilhoso sempre! Linda! abraços praianos,chica

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  2. Um poema fantástico :))

    Com as férias em "banho maria"...já sentíamos saudades vossas e resolvemos dar notícias, até porque, merecem toda a nossa consideração. Esperamos que estejam todos bem.
    .
    Do nosso querido poeta, Gil António -Amor livre, sem amarras

    Bjos
    Votos de uma óptima Terça-Feira

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