Tuas pernas não te sustentam
Não te deixam andar
Estás sempre em tua cadeira
A rodar... A rodar...
A vida te tirou a liberdade
De correr e de dançar
Porém tua sensibilidade
Se pôs a lutar...
Choraste, lutaste e muito amaste
Eu sei, foi preciso força para continuar
Creem te tão fraco...
No entanto és tão forte!
Julgam-te inútil, desolado...
Mas és luz límpida da estrada!
Perdoe a essa gente
Que de forma tão descuidada
Fere-te profundamente
Com essa piedade nefasta
Ao te verem aí sentado...
Não sabem talvez, que a dor mais pungente
É ver tanta gente angustiada
Sem saber caminhar na estrada
Do Verdadeiro Amor...
E já descobriste
Que a felicidade não consiste
Só na capacidade de amar
Já que a construíste
Na realidade profunda
De saber amar e lutar...
José Julio Jordan Lopes
Lindo poema,triste situação...Que lindo final deste! Abraços e tudo de bom! Chica
ResponderExcluirUm poema fantástico. Adorei :))
ResponderExcluirHoje :- Sinto o perfume no ar numa distância atroz
Bjos
Votos de uma óptima Quarta - Feira