Ela arrumou-se toda para a festa,
Vestiu a roupa mais especial...
Ficou com aparência sem igual
Com a coroa tríplice na testa.
A tanto de se ornar ela se presta
Na frente de um espelho de cristal...
Seu canto é uma cantiga divinal
De uma sombria e mítica floresta.
Chega então sua hora derradeira:
Despede-se da vida costumeira
E torna-se em mulher essa menina...
Assim, no pôr-do-sol da Idade-Média,
Essa dama que chama-se Comédia
Vem ao mundo dizendo "Estou divina!"
Autoria: Jaime de Andruart
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