Prefiro a solidão. A minha austera Musa
sempre sentiu horror dessa turba insensata;
quero longe ficar da multidão confusa,
Que a um abismo fatal as almas arrebata!
Gosto de respirar os fluidos incolores
que no espaço derrama o astro soberano;
No seio da amizade ou de castos amores
Expande-se melhor meu estro sobre-humano.
O que além contra nós baixinho se murmura,
O que chegue a aspirar uma alma delirante,
Pode a verdade ser, mas poder loucura,
Que brilha muito, mas... se apaga num instante!
Autoria de Goethe, tradução de Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bebiano Francisco Xavier de Paula Leocadio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, ou simplesmente D. Pedro II, imperador do Brasil de 7 de abril de 1831 a 15 de novembro de 1889.
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