Era um menino matuta,
Morava no Canjarana,
Vivia pescando truta,
Sua vida era bacana.
Mas um dia ao rio descer
Com um vampiro se
encontrou,
Seu sangue todo ele ia
perder
Com muito medo se
assustou.
Pra do vampiro escapar,
Muito muito ele correu
Até sua cabana chegar
E lá dentro se escondeu.
Mas o vampiro com sede
O seguiu até sua morada
Escavou por baixo da
parede
E levou uma panelada,
De água quente que o Ivo
Em sua cabeça jogou sem pena,
Mas ele ainda estava vivo
Naquela noite serena.
E, num morcego, ora
esta!
Voando se transformou,
Se dirigiu a uma fresta
Mas ali mesmo se
entalou.
Espetado com uma faca,
O vampiro então fugiu.
Ainda bem que não era estaca,
Ficou nas margens do rio.
Depois de muito esperar
O menino ele viu chegar,
Que estava indo pescar
Sua rede preparar.
O vampiro sem demora
Em névoa se transformou,
Foi com o vento nessa hora
E lá na cabana ficou,
Assim que a refeição chegou,
Feliz saltitante
contente
O vampiro se preparou
E logo lhe cravou os
dente.
E o moço com um gemido
Viu seu sangue se esvair,
Então, surpresa, num
estalido
O vampiro começou a cair
Caiu morto ali
estendido,
Com um rosto angustioso.
O que tinha acontecido?
O sangue era venenoso.
E o rapaz então contente,
Agora vive com os lampiro*,
Se levantou sorridente
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