domingo, 28 de janeiro de 2018

No págu o pagão, na vila o vilão...

No corre corre do dia a dia:

Lá no alto daquela montanha
Longe de tudo o que enerva,
A Deus uma oração se eleva
Agradecendo por tudo e pela vida,
Coisas das mãos de Deus recebidas.
O homem da cidade ainda estranha

Na cidade a vida é diferente,
Todos lutam por tudo de melhor
Sem saber que devem ter de cor:
"Somente o simples é mais importante,
Aquele que vive em luta constante,
Para melhor servir toda gente,"

Se você com Deus quiser encontrar,
É preciso sempre ter a consciência,
Aquele que usa a inteligencia
Reflete antes de qualquer ato.
Trabalha em prol do irmão, de fato,
Receberá a paga que de Deus vai chegar.

Assim sempre em nossa vida
Imitemos ao homem camponês,
Que trabalha e semeia mais uma vez,
Sem das intempéries jamais reclamar.
Pois sabe que para aquele que trabalhar,
Chegará a recompensa que for merecida.

Imitemos também ao pobre pastor,
Levando uma vida que não é nada leve,
Procura abrigo bem longe da neve,
Pra suas ovelhas sempre alimentar,
E contra o lobo vive a vigiar,
Elas então vivem, assim, cheias de amor.

Se o homem que vive em uma cidade,
Um tempinho tivesse para seu irmão,
Abrisse um pouco mais seu coração,
Através do irmão logo receberia,
Vinda de Deus, verdadeira alegria
Que chega, trazendo grande felicidade.

José Júlio Jordan Lopes

Continuar lendo ››

sábado, 27 de janeiro de 2018

Trocando a alma das flores.

Da casa acima, o eucalipto,
A Santa Bárbara e o pinheiro,
Tudo fica ainda mais bonito
Abaixo, tem três abacateiro,
Perto da casa, o pessegueiro.

Eu aqui nesse dia bonito,
Sozinho passando as férias,
Contemplando o céu infinito,
Revendo essas vidas sérias...
Celebrando as minhas sotérias*

Vejo o jardim que plantei,
Muito antes de ir embora,
Toda as flores que cultivei,
Ainda no jardim aqui aflora,
Desde os tempos de outrora.

Tu preferistes as tuas praia,
Onde o sol se põe sem cores,
Bem mais bonito aqui ele raia.
E eu aqui com minhas dores,
Trocando a alma das flores.

Porque só é dado ao poeta...
Mas tente ouvir um segundo,
Apenas sinta mais profundo,
Pra escutar a canção secreta
Que toca no centro do mundo.


Autoria de Nick, dezembro de 1996


Sotérias = Agradecimento festivo pelo livramento de algum mau, ou males 
Continuar lendo ››

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Papagaio do bico dourado

PAPAGAIO DO BICO DOURADO:
Desconheço a autoria



Parte I - O Reino



O nome papagaio do bico dourado não surgiu sem mais nem menos, esse papagaio famoso existiu, vocês podem crer.

Foi isso na papagaiolândia, o país dos papagaios.

Nessa época os papagaios viviam felicíssimos, porque eram independentes e se governavam a si próprios sob a direção de um governo regular e magnânimo. Ninguém os incomodava e eles tampouco procuravam hostilizar os outros povos.

A família real era de uma origem privilegiada, do mais alto grã-finismo e o herdeiro do trono nascia sempre com o bico dourado, de ouro puro, sim, e não simplesmente dourado, como se dizia em geral. Designação popular que passou a posteridade.

Sua Majestade era benevolente e democrática, não se importando que os seus súditos proclamassem dourado, ou de ouro, o seu real bico e por isso não o metia nessas ninharias que alem do mais não afetavam o seu poder e o valor de tão importante apêndice...

Quando nascia o herdeiro, isto é, o primeiro filho dos reis, Sua Alteza Real era logo apresentado aos verdes súditos e a alegria era imensa quando ao sol brilhava o biquinho do nascituro, afirmando que era ele em verdade o futuro rei.

Todos diziam:
– SALVE SUA ALTEZA REAL!
E um vasto SALVEE! Ecoava por toda a Papagaiolândia, numa comunidade espontânea e cordial.


Parte II - O Casamento do Novo Rei

Naquele ano remoto, com a morte de Sua Majestade Papagaio Real M. X, o jovem soberano que subira ao poder com o título de Sua Majestade Papagaio Real M. XI, para não quebrar a numeração tradicional, andava triste.

É que, apesar de belo e desejado pelas mais becas e prendadas princesas, não desejava casar-se. E aquela obrigação, e as súplicas de seu povo, o tornaram sorumbático e infeliz.

Não queria casar! Respondia aos seus companheiros, porque não tinha vocação. Era boêmio e amava a liberdade, e por isso achava o casamento muito mau e cheio de obrigações mais cacetes que os discursos da coroa, que o davam já feitos e ele os despejava conscientemente na abertura do parlamento.

E Papagaiolândia, com a teimosia do jovem rei, vivia apreensiva.

Os sábios do reino formam incumbidos de tratar do caso, investigando qual o motivo que levava o árdego soberano a não procurar esposa, apesar das razões apresentadas, quando tantas princesas poderiam faze-lo feliz, pela continuação da espécie real e da grandeza do próprio país. Além disso, com o casamento somente, a previsão da bruxa Caturrita do Oco do Pau não se realizaria.

– E qual é a predição da Bruxa? Indagavam todos ansiosos por notícias tranqüilizadoras e positivas.

E o mestre Periquito do Papo Amarelo, uma das personalidades méis vem informadas do reino, ia esclarecendo de grupo em grupo, até que todos ficassem devidamente cientificados, que não havia o rádio naqueles tempos pra fazer o servicinho:

– Não sabem? Pois o resultado dessa teima será a derrocada do nosso poder como nação organizada, e, além do mais, o desaparecimento da espécie!

– Cruzes! Diziam todos. Mas é preciso evitar-se tamanha catástrofe! Cáspite!


Parte III - A Mais Terrível Ameaça

A ameaça era geral.
E só por causa de um simples capricho, de uma teima, que é uma qualidade tão feia, quando se firma num real princípio.

Papagaiolândia estava mesmo condenada a desaparecer da face da terra pela extinção de seu povo, com já sucedera com os Megatérios, Dinossauros, Ictiossauros e outros animais antediluvianos.

O reino vivia, assim, sob o peso da maior e mais terrível das calamidades.

Os sábios já não dormiam, sempre reunidos pra ver se descobriam um modo fácil, uma saída capaz de resolver tão intrincada situação. Não na encontraram, todavia, que o rei era teimoso e não cedia. Tirar-lhe o governo não era possível, pois os herdeiros do trono eram de categoria insubstituível e o bico dourado não aparecia com uma simples eleição popular e ainda menos com uma nomeação, como sucede hoje entre os homens.

Aquilo era sinal que vinha desde o começo do mundo.


Parte IV - Desfazer o Feitiço

Aquela teimosia do rei era feitiço, concluíram os maiorais, “e talvez”, cochichavam, “da bruxa Caturrita mesmo”, influindo na vontade do rei para a sua primeira predição ser vitoriosa.

Pediram então, à fada protetora do reino: Dona Perereca do Brejo, para resolver o caso.
Dona Perereca, ponderada e calma, disse que ia estudar o assunto que era de magna transcendência, e que voltassem treze dias depois, à meia-noite.

Durante esse tempo, Dona Perereca não descansou, não comeu nem um mosquito magro sequer, nem pregou os olhos um instante só.

A hora marcada, os papagaios conselheiros do reino, com suas togas vermelhas, de papos verdes, e afunilados chapéus, bateram à porta de Dona Perereca Do Brejo, na Mata dos Suspiros Perdidos.

Dona Perereca veio em pessoa receber os ilustres visitantes.


Parte V - Pequena Solução

Reunidos na Sala das Feitiçarias, diante da Fogueira Misteriosa de Fogo Frio, que crepitava sem queimar, Dona Perereca, vestindo um manto cheio de sinais cabalísticos concentrou-se e falou:

– Nobres Conselheiros do Reino da Papagaiolândia! A consulta que me fizestes, eu a resolvi, ou seja, esclareci conseguindo muito pouco para o muito que desejava, porque, desgraçadamente, coisa alguma é possível fazer para obrigar o rei a se casar...

– Papagaiolândia –continuou Dona Perereca em tom soturno– Terá que desaparecer. E estava escrito que seu povo teria o mesmo destino, porque o encantamento só poderia ser quebrado com o casamento do rei, e e este jamais se casará, porque, por inspiração da bruxa Caturrita, fez essa declaração em publicamente, e , como sabeis, palavra de rei não volta atrás. Entretanto, para evitar essa tremenda catástrofe, eu consegui que, no fim do prazo dado pela bruxa Caturrita do Oco do Pau, os papagaios não pereçam nem percam o uso da palavra.

Os conselheiros respiraram aliviados com a boa nova.

– Não obstante, –prossegui a Dona Perereca, sempre no seu ar de mofo concentrado– Para isso conseguir o meu bondoso protetor, o gênio Pirilampo Azul, teve que acertar outras condições impostas pelo Supremo Chefe dos Gênios e fadas, a inconfundível Cobra do Mar, que para não quebrar o princípio de respeito que deve ser mantido no Reino da Magia e não desconsiderar a bruxa Caturrita, sentenciou que, embora desfeito o Reino da Papagaiolândia, quando o correr a morte doe Sua Majestade o Papagaio do Bico Dourado, os seus habitantes continuarão vivendo uma vida longa entre os que mais viverem, que é a Senhora do Tempo, porém, sem o dom do raciocínio. Falarão, é verdade, mas só pra repetir o que ouvirem.


Parte VI e Final - Reino, Que Reino?

Todos saíram cabisbaixos, diante da inexorável sentença.

E foi o que realmente sucedeu, quando longos anos depois, ocorreu a morte do teimoso Papagaio do Bico Dourado M. XI, último de sua Real estirpe.

Assim quando hoje, os papagaios ouvem, dizem e repetem a frase – “Papagaio do Bico Dourado” – estão longe de compreenderem toda a sua significação e grandeza, mas são felizes, porque não sofrem a dor de um bem perdido, nem de recordar épocas remotas, fatos queridos, que é das maiores porque passa a humanidade.

Repetem o que aprendem inconscientemente, como certos homens sem imaginação, que por isso mesmo são chamados papagaios. Mas os papagaios de hoje, não tendo a consciência do passado, desconhecem também o que seja esse outro sentimento que tanto amargura o coração do homem:

A Saudade.
São, por isso, Felizes, tanto quanto o eram no faustoso Reino da Papagaiolândia, no império pacífico e glorioso do Papagaio do Bico Dourado.


27/janeiro/2018 01h, 27 min (publicação), sendo:
12 anos, 4 meses e 9 dias após 18/setembro/2005 12h, 01 min (digitação)
17 anos, 8 meses e 10 dias após 17/maio/2000 (segunda cópia) 
29 anos, 5 meses e 17 dias após 10/agosto/1988 (primeira cópia)
Continuar lendo ››

sábado, 20 de janeiro de 2018

Os méritos do cristão

No inicio de nossa vida
Quando estamos a desabrochar
Nossos pais nos levam ao templo
Procurando mostrar o exemplo
Para nos evangelizar

Crescemos em graça e estatura
Se ouvimos com o coração
As vezes em sobressaltos
Damos voos um pouco mais altos
Não prestamos bem atenção

As histórias de Jesus
Nos trazem sempre a verdade
Nos mostram que no deserto
O caminho que é o mais certo
É o que traz a igualdade

Pela vontade do pai
Jesus sempre batalhou
E o que ele mais queria
Era paz e harmonia
No mundo que Deus criou

O plano de nosso pai
Nos envolve com ternura
Ele nos mandou seu próprio filho
Para nos manter no trilho
Nos trazendo sempre a cura

Como forma de pagamento
O que temos de fazer?
Já que fomos batizados
Depois de evangelizados
Devemos nos comprometer

Se estamos adolescente
Com energia de sobra
Tudo passa tão corrido
As vezes desapercebido
Pensamos não fazer parte da obra

Aprendemos depois de algum tempo
Analisando a nossa batalha
Vendo o exemplo de Jesus
Que por nós morreu na cruz
O filho de Deus não falha

Sabemos não sermos perfeitos
Portanto devemos observar
Que nos abala o sentimanto
Qual é o maior tormento
"Nossa única dívida é evangelizar"

Mas quem recebeu o batismo
Se torna responsabilizado
Deve derramar o suor
Tornando-se evangelizador
Assim o tesouro terá sido conquistado.

José Julio Jordan Lopes


Continuar lendo ››

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Ainda trovinhas pra gente moça



A pessoa meiga e pura
é como as ondas do mar:
desfaz-se toda em brancura
como a vaga, ao rebentar

O ver-te assim pura e bela
sabes que efeito produz?
É o abrir de uma janela
enchendo a casa de luz

Quando o sol do amor raiar
junta as mãos numa oração;
cai de joelhos a rezar
no altar do teu coração

Quando o Amor no peito nasce,
dentro em ti se ergue um altar;
as velas estão na face,
nos brilhos o teu olhar!

Na vida, a hora mais bela
é aquela em que nasce o Amor:
no céu é a primeira estrela,
no jardim, primeira flor!

É também hora sagrada
a hora em que nasce o amor:
Deus, aurora deslumbrada,
Trazendo luz e calor!

De toda a obra divina
o Amor é ainda o mais forte,
pois quando a vida termina,
ele vai além da morte.

O amor nascendo com Deus
é como chuva que desce:
mal caiu no coração
e logo tudo floresce!

Pe. Heber Salvador de Lima - SJ

Continuar lendo ››

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Sonhos flutuantes

Na estrada de seus sonhos flutuantes,
Que seja bem vindo um grande amor.
Com alegria em seus passos saltitantes,
Escolha o caminho, para onde for!

Veja a árvore frondosa distante,
Borboletas no Jardim da estrada,
Até as nuvens do céu radiante,
Vem auxiliar sua alma na jornada.

Da paisagem sempre tenha ciência.
Continue indo até a árvore da decisão.
Deixe brilhar forte a sua consciência,
Mude o caminhar! Mandará o coração.

Uma estrada pode ser de alegria,
A outra  talvez repleta de dor;
Dê seus passos com sabedoria,
Escolha o caminho para onde for!



Autoria de Nick para participação
  

organizado pela Profª Lourdes Duarte, do  

excelente blog Filosofando na Vida  








Se gostou, leia também as nossas outras participações no Poetizando e Encantado, é só clicar na imagem abaixo!

Continuar lendo ››

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Quando Deus fez o Amor

Já completo o paraíso
Cheio de fruto e de flor
Faltava ainda o sorriso
Por isso Deus fez o amor

Quando criou o arrebol
Disse a voz pura e divina
"Eu quero o amor como o sol,
Que à vida aquece e ilumina"

Disse Deus olhando a lua
Em suave opalescência
"Seja o amor luz que flutua,
Na noite de uma existência"

E quando Deus fez a vinha
Com uvas da promissão
Ele disse: "Assim convinha,
Fosse o amor no coração"

Vendo o rio resoluto
Indo a procura do mar:
"Seja assim: Bravo, Impoluto,
O meu lindo verbo Amar!"

E vendo o mar sempre cheio
Que não para e não se cansa:
"Seja o amor como este anseio,
De onda em ritmo de esperança"

Ao cair do céu a neve
Deus disse com olhar terno:
"Quero o amor bem branco e leve,
Porém sem o frio do inverno"

Quando Deus criou a flor
Pôs um fruto no seu centro
E ele disse: "Assim o amor
Deve ser glória de dentro"

Era de tarde... chovia
Deus disse ao anoitecer:
"Quero o amor chuva macia,
Fazendo a vida crescer"

Disse Deus vendo uma garça
em branco voo nos espaços:
"Seja o amor a doce graça
Com asas em vez de braços"

Na limpidez da manhã
Vendo a macieira em flor
Disse Deus: "Quero a maçã,
A doce maçã do amor"

Deus disse, vendo a nascente
Correndo por entre as flores
"Quero o amor água corrente
Refrescando maus ardores"

Tendo nas mãos um brilhante
Disse Deus: "Não haja engano,
A jóia mais fulgurante
Será sempre o amor humano"

Quando Deus criou a estrela
Ficou feliz e em seguida
Exclamou, sorrindo ao vê-la:
"Seja assim o amor na vida"

Vendo a glória do poente
Fim do dia em cor e chama
Exclamou Deus, sorridente:
"Tal seja o fim de quem ama"

E, fazendo o homem, depois
Adão forte, Eva bonita
Disse: "Eu ponho nesses dois
A Minha Imagem Infinita"

E ao terminar, Deus, tudo isso
Disse a Eva e Adão, contente:
"Eu lhes deixo o compromisso
Da vida, daqui pra frente!"

Assim foi o amor feito,
A terra toda sorria
Deus descansou satisfeito
Foi este o sétimo dia

E nasceu um bebê lindo
Depois de tantos arranjos
Deus então, disse sorrindo:
"Vou fazer assim meus anjos."


Pe. Heber Salvador de Lima - SJ

Continuar lendo ››

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

⛦ Pai ⛥


A verdade é que o dia de hoje mudou.

Não é mais um dia de comemoração, apesar de sempre lembrarmos com felicidade o dia do seu nascimento e todo o tempo que esteve conosco.

Hoje continua sendo um dia especial.

É o dia em que a sua memória está mais presente e viva, é o dia em que fazemos orações e pedimos pela sua paz.

O seu sorriso estará sempre vivo em nossa memória e você estará sempre guardado em nossos corações. 

FELIZ ANIVERSÁRIO. Na presença dos anjos!


Autoria de Lucia
Continuar lendo ››

Aromático

Hoje bem cedo na feira do centro,
Pra comprar algumas ervas eu fui,
Quando algúem passando me obstrui,
E em imenso balaio eu caio dentro,

Não ouvi alguém que me avisava,
Mas então me tiraram, por sorte,
Daquilo com aroma bem forte,
E comprei tudo que precisava.

Assim de lá eu fui me escapando,
Pretejado mas mantendo a fé,
Na rua agora onde vou passando,

Vejam, amigos, como é que é,
As pessoas vão logo falando:
"-Olha que cheirinho bom de café!"



Continuar lendo ››

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Na vida

Felicidades na vida
Estamos sempre a procura
Regando a planta nascida
Nunca deixando esquecida
Apesar de ser sofrida
Nossa dor sempre tem cura
Deus deixou a coisa mais pura
Amizade Garantida

Hoje, aqui, dessa maneira
Eu quero lhe desejar
Riqueza muito verdadeira
Das grandes, bem prazenteira
Todos terão se souber amar.

José Julio Jordan Lopes
Continuar lendo ››

domingo, 7 de janeiro de 2018

Xô preguiça!

Preguiça, ô coisa esquisita
Quando mistura com o sono
Fica pensando que é bonita
Faz da gente seu dono

Ou será a dona da gente
Difícil é até de pensar
Só fica se abrindo a boca
Só se vive a bocejar

Então se tenta escrever
Para a esse sono espantar
Só que o dedo bate errado
Desse jeito não vai dar

O Zé já deve estar com fome
Devo ir fazer o jantar
Pois comendo é que fome some
Então preciso trabalhar

Só que a preguiça não deixa
Quer me fazer só dormir
Escrevo pra espantar o sono
E desse sofá vou sumir

Autoria de Nick (2001)
Continuar lendo ››

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Oração do Zé

Amiguinho Zé, faço esta oração:

Oração do Zé

Sou tão branco. Meu Deus,
Lembrai-vos de mim.
Sempre vigiado; sempre caçando,
Vou roendo vagarosamente a vida.
Nunca ninguém me deu nada
Porque me acusam de ser Zé
Não fostes vós meu criador?
Só peço uma coisa: Ficar escondidinho.
Dai-me apenas com o que matar a fome dos olhos verdes!

Amém!

Para o Zé.

Ass: Eliane.

Não há nada mais puro e belo do que o coração de uma criança
Continuar lendo ››

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Outras trovinhas pra gente moça

Pela tarde esplendorosa
O sol num quadro inaudito
É grande flor cor de rosa
Que Deus plantou no infinito

Eis um ótimo conselho
Para sondar corações
Procure vê-los no espelho
De suas próprias ações

Por não ter sapatos chora
Que mau cristão você é
Vejo alguém sorrindo agora
Apesar de não ter pé

Não julgues pela aparência
É fácil demais errar
Pois da cara à consciência
Há muitas léguas a andar

As pedras do teu caminho
Furioso não xingarás
Remove-as sim, com carinho
Pensando em quem vem atrás

O vício nem sempre deixa
Remorso nas consciências
Mas na vida deixa sempre
As mais graves consequências

Cumpre os mínimos deveres
Pois dando pequenos saltos
É que irás sem perceberes
Preparando os pulos altos

De acordo com o que se ensina
"Cada coisa em seu lugar"
A vida veio de cima
Para lá deve voltar

A vida é tênue fumaça,
É uma linha de retrós...
Dizem que é o tempo que passa,
Mas quem passa somos nós.

Revista Mensageiro do Coração de Jesus - 1968
Pe. Héber Salvador de Lima - SJ
Continuar lendo ››

Direitos Reservados:

Creative Commons License
Tanto Este, Quanto Este trabalhos são registrados sob uma Licença Creative Commons.. - Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (Citar o nome do autor e o link para o site).

- Você não pode fazer uso comercial desta obra!

- Você não pode criar obras derivadas ou modificar o conteúdo de forma a distorcer o sentido das idéias divulgadas pelo autor.

Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported License.